O
cineasta Tim Burton retorna às suas raízes de animação em stop motion
com o lançamento, na sexta-feira, de "Frankenweenie", um filme 3D em
preto-e-branco sobre um menino que usa a ciência para trazer seu amado
cachorro de volta à vida.
O filme é da Walt Disney, que demitiu Burton há mais de 20 anos por sua primeira versão de "Frankenweenie". Burton, de 54 anos, falou à Reuters sobre a realização de desejos e porque a história é muito pessoal para ele.
Pergunta: "Frankenweenie" toma como base a relação que você teve com o seu cão quando criança. Conte-nos sobre o cachorro.
Tim: "Eu tinha essa forte ligação com um vira-lata que a gente tinha, chamado Pepe, e era uma conexão boa... muito poderosa. O cachorro não deveria viver muito tempo por causa de uma doença que ele tinha, mas acabou vivendo um bom tempo. Você tem essa conexão forte e pensa ‘Bem, quanto tempo isto vai durar?'. Você realmente não entende os conceitos de morte naquele momento."
P: "Frankenweenie" era um filme curto de ação que você dirigiu para a Disney em 1984. O que fez você decidir fazer um filme longa-metragem como uma animação em stop motion?
Tim: "Pareceu ser a forma correta para ele. Eu sempre gostei da estrutura de filmes como 'Frankenstein' e depois 'A Casa de Frankenstein', onde eles incorporaram outros monstros... Eu tentei ser bem claro e não apenas aumentar a versão curta. Eu peguei o coração e espírito do que era o 'Frankenweenie' curto, peguei a história de Frankenstein, e fui atrás das outras estruturas de Frankenstein, onde as outras crianças -- ou monstros -- vêm brincar."
P: Por que "Frankenstein?"
Tim: "Eu aprendi sobre a morte assistindo ‘Frankenstein' e ‘Drácula'. Embora você realmente não entenda, você se toca. E esse é o propósito dessas histórias, meio que preparar você para as coisas abstratas que ainda não conhece."
O filme é da Walt Disney, que demitiu Burton há mais de 20 anos por sua primeira versão de "Frankenweenie". Burton, de 54 anos, falou à Reuters sobre a realização de desejos e porque a história é muito pessoal para ele.
Pergunta: "Frankenweenie" toma como base a relação que você teve com o seu cão quando criança. Conte-nos sobre o cachorro.
Tim: "Eu tinha essa forte ligação com um vira-lata que a gente tinha, chamado Pepe, e era uma conexão boa... muito poderosa. O cachorro não deveria viver muito tempo por causa de uma doença que ele tinha, mas acabou vivendo um bom tempo. Você tem essa conexão forte e pensa ‘Bem, quanto tempo isto vai durar?'. Você realmente não entende os conceitos de morte naquele momento."
P: "Frankenweenie" era um filme curto de ação que você dirigiu para a Disney em 1984. O que fez você decidir fazer um filme longa-metragem como uma animação em stop motion?
Tim: "Pareceu ser a forma correta para ele. Eu sempre gostei da estrutura de filmes como 'Frankenstein' e depois 'A Casa de Frankenstein', onde eles incorporaram outros monstros... Eu tentei ser bem claro e não apenas aumentar a versão curta. Eu peguei o coração e espírito do que era o 'Frankenweenie' curto, peguei a história de Frankenstein, e fui atrás das outras estruturas de Frankenstein, onde as outras crianças -- ou monstros -- vêm brincar."
P: Por que "Frankenstein?"
Tim: "Eu aprendi sobre a morte assistindo ‘Frankenstein' e ‘Drácula'. Embora você realmente não entenda, você se toca. E esse é o propósito dessas histórias, meio que preparar você para as coisas abstratas que ainda não conhece."
P: O curta original fez você ser demitido da Disney porque eles
acharam que era inapropriado para crianças. Você acha que eles estavam
certos?
Tim: Neste filme 'Frankenweenie' eu faço uma referência ao ‘Bambi' porque a fundação da Disney foi baseada na exploração dessas coisas -- a mãe do Bambi morrendo, por exemplo. Ou ‘O Rei Leão', em que existe morte no filme todo. Acho que as pessoas na empresa esquecem a história dos filmes da Walt Disney."
P: Quão assustador é o filme novo?
Tim: "Não há gritos. Nenhum corpo sendo esmagado. Eu senti como se fosse o caminho mais seguro e positivo para explorar esses temas. É mais uma fantasia, uma realização do desejo."
P: Pepe era um vira-lata na vida real, mas no filme curto e neste longa, ambos os cães são bull terrier. Por que essa raça?
Tim: "Meus desenhos originais para o filme são bastante abstratos. Eles realmente não identificam uma raça. Eu estava tentando fazer o cão mais geral, com o tipo certo de espírito. Mas quando chegou o momento de usar um cão real, (usar um bull terrier) definitivamente pareceu ser o tipo certo. Eles são muito especiais."
Los Angeles, 3 Outubro (Reuters)
Tim: Neste filme 'Frankenweenie' eu faço uma referência ao ‘Bambi' porque a fundação da Disney foi baseada na exploração dessas coisas -- a mãe do Bambi morrendo, por exemplo. Ou ‘O Rei Leão', em que existe morte no filme todo. Acho que as pessoas na empresa esquecem a história dos filmes da Walt Disney."
P: Quão assustador é o filme novo?
Tim: "Não há gritos. Nenhum corpo sendo esmagado. Eu senti como se fosse o caminho mais seguro e positivo para explorar esses temas. É mais uma fantasia, uma realização do desejo."
P: Pepe era um vira-lata na vida real, mas no filme curto e neste longa, ambos os cães são bull terrier. Por que essa raça?
Tim: "Meus desenhos originais para o filme são bastante abstratos. Eles realmente não identificam uma raça. Eu estava tentando fazer o cão mais geral, com o tipo certo de espírito. Mas quando chegou o momento de usar um cão real, (usar um bull terrier) definitivamente pareceu ser o tipo certo. Eles são muito especiais."
Los Angeles, 3 Outubro (Reuters)
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